Devemos aceitar a partida, não tentar entende-la. Não devemos tentar entender os porquês. Numa partida perdemos muito, eu sei, mas não devemos nos focar nos pontos negativos, que só são levados em conta quando perdemos alguém querido. A partida é envolta de inúmeros acontecimentos, dizeres proféticos, conselhos amáveis, presentes antecipados e etc. Então a família fica mais pobre, é verdade, mais pobre de alegria, conversas divertidas, conselhos amorosos. Perdemos o maior integrador da nossa família. Era o que mais gostava de ver todos juntos, festas sempre cheias, viraram marca de seus aniversários. Formou uma família linda e unida, todos com características especificas mas comum num doce jeito de falar, tranqüilidade na voz, que ao meu ver era impossível se manter estressado do lado de qualquer um deles.
O Esporte Clube Bahia, sua grande paixão, era quase sempre assunto inicial. Prontidão, amizade, companheirismo e paciência sãos os adjetivos que, pra mim fazem a ‘cara’ dele. Quem sou eu pra dizer se já era a hora ou não, mas se o senhor já foi, que vá com Deus “amigo velho” (como me chamava). Siga sua estrada, com certeza vais ter muito trabalho pela frente, seria egoísmo de minha parte querer por querer que ficasse aqui conosco. Tristeza vai sempre existir, mas maior que a tristeza, é a felicidade e a sorte de ter vivido e convivido com sua pessoa. Obrigado e boa viagem.
R.A.R.A.
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